O que acontece com a violência contra mulheres?
O que acontece com a violência contra mulheres?
Há algum tempo, não havia uma semana que não aparecesse uma notícia chocante ou um vídeo impactante, mostrando cenas de crimes de ex-namorados, maridos, amantes, invariavelmente terminando em estupro ou assassinato.
Agora, é quase diário.
Sucedem-se estupros, seguidos de mortes bárbaras, de mulheres afogadas, atropeladas, jogadas de penhascos, alvejadas com balas, agredidas com o crânio contra pedras.
De forma frequente, com requintes de perversidade que não poupam adolescentes.
Afora uma passeata isolada, não tenho notícia da indignação na sociedade civil, nem uma mobilização contra a violência de gênero, tampouco a ampliação do aparato de segurança pública para prevenir esses crimes. Não é assunto dos blogs, nem faz a pauta dos formadores de opinião. Não há videos de pregadores amaldiçoando os homens que abusam das mulheres, nem campanhas dos segmentos de esquerda contra os crimes de ódio e discriminação contra mulheres e a onda de estupros coletivos, que parece seguir um modelo "serial", já que, a cada notícia, se proliferam as barbaridades.
Parece que é uma violência invisível. Outros temas estão mais na moda.
Será que estamos nos acostumando a essa barbárie ou estou enxergando demais?
Há algum tempo, não havia uma semana que não aparecesse uma notícia chocante ou um vídeo impactante, mostrando cenas de crimes de ex-namorados, maridos, amantes, invariavelmente terminando em estupro ou assassinato.
Agora, é quase diário.
Sucedem-se estupros, seguidos de mortes bárbaras, de mulheres afogadas, atropeladas, jogadas de penhascos, alvejadas com balas, agredidas com o crânio contra pedras.
De forma frequente, com requintes de perversidade que não poupam adolescentes.
Afora uma passeata isolada, não tenho notícia da indignação na sociedade civil, nem uma mobilização contra a violência de gênero, tampouco a ampliação do aparato de segurança pública para prevenir esses crimes. Não é assunto dos blogs, nem faz a pauta dos formadores de opinião. Não há videos de pregadores amaldiçoando os homens que abusam das mulheres, nem campanhas dos segmentos de esquerda contra os crimes de ódio e discriminação contra mulheres e a onda de estupros coletivos, que parece seguir um modelo "serial", já que, a cada notícia, se proliferam as barbaridades.
Parece que é uma violência invisível. Outros temas estão mais na moda.
Será que estamos nos acostumando a essa barbárie ou estou enxergando demais?
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